31 janeiro, 2009

COMITIVA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DA ÍNDIA VISITA A ESCOLA DONA HELENA GUILHON





Comitiva de professores universitários indianos que vieram participar do fórum social mundial, aproveitaram a oportunidade pra conhecer de perto a realidade da educação brasileira e escolheram a escola Dona Helena Guilhon devido ao fato da esposa de seu tradutor oficial ter, no passado,estudado na escola.Elizangela, esposa do Tradutor, comentou está por um lado "um pouco frustada", pois teria relatado aos ilustres visitantes todas as dificuldades vivenciadas em sua época estudantil, mas que para alegria dela e de toda a comunidade escolar, uma outra realidade parece está se desenhando. Muito chamou a atenção dos professores indianos o projeto portas abertas, do qual os presenteamos com algumas produções artesanais; assim como os laboratórios multidisciplinar, sala de informática, biblioteca, a propósito, ficaram felizes em encontrar um livro sobre Gandhi nas estantes, trocamos algumas informações sobre a praticidade das propostas pedagógicas de Paulo Freire, tempo de trabalho dos professores, a participação dos alunos, séries, etc. Outra curiosidade: ficaram bastante intrigados com as grades de ferro em torno dos condicionadores de ar, e infelizmente tivemos que tocar num assunto que nos incomada bastante, que é a questão da criminalidade que é muito presente em nossa sociedade; é bom resaltar que a falta de distribuição de renda tem sido apontada como a principal causadora de delitos em nosso país, no entanto na Índia, apesar de ser um país relativamente pobre, roubar é algo extremamente vergonhoso e inaceitável para este povo.

Também conheci, um pouco, a luta deles pela democracia, igualdade e pela separação da prática religiosa do conhecimento científico em suas escolas e no seu país.
Para mim, particularmente, foi uma experiência única, na qual conheci pessoas super agradáveis, simpáticas e amorosas como nossos colegas professores indianos.

Eric

PRIMEIROS MOMENTOS DO FORTALECER NO HELENA



Ontem, às 15 h, aconteceu a seleção dos candidatos a bolsas para atuar no projeto fortalecer da escola Dona Helena Guilhon. Os mesmos foram previamente selecionados pela UFPA, universidade onde estudam.
Todos eles são oriundos de escola pública e concorrem a 15 vagas no projeto. Após a apresentação do programa pelo seu idealizador: professor Wlademir Filho, os candidatos realizaram uma pequena dinâmica de grupo e em seguida uma entrevista. Vale lembrar que os alunos deveriam trazer uma pequena produção de texto cujo tema foi enviado previamente para seus “emails".

30 janeiro, 2009

PRIMEIRAS APRESENTAÇÕES NO "IMPRESS" DO CURSO BOTOSETLINUX(SEGUNDA PARTE)

Estas apresentações foram alguns "treinos" dos técnicos e professores da escola, parabéns! e desde já nos dispomos para sanar qualquer dúvida com relação a apresentação no "impress", é só dar uma passada na sala de informática. Em breve estaremos entregando os certificados do curso.

Para mais informações sobre a segunda parte do curso de 40 h, clique aqui

26 janeiro, 2009

HELENA GUILHON É NOTÍCIA.


Matéria escrita pelo Prof.º Wlademir Filho, em nosso blog, é publicada com destaque no jornal de domingo do Diário do Pará do dia 25/01/09. Leia abaixo a transcrição da matéria, sob o título inclusão digital.

"O mundo em que vivemos vem assistindo a um verdadeiro deslumbramento pelas mídias. Elas têm se constituído, tempo a tempo, como potentes formadoras de opinião e vêm causado uma verdadeira revolução cultural. Vêm alterando comportamentos, hábitos e costumes. Além disso, elas têm influenciado, em especial a informática, todos os campos do conhecimento humano. Pelas exigências sociais que delas emergem, o homem contemporâneo se vê obrigado a se incluir no mundo informatizado. Essa necessidade de inclusão ­ atualmente denominada inclusão digital ­ tornou-se mister mais pelas reivindicações do mercado de trabalho que por uma aspiração simples e pessoal de adaptação social às necessidades do mundo contemporâneo. A escola pública é figura central do papel do Estado na participação do processo de inclusão digital como cidadania. E se cabe à escola formar indivíduos para o mercado de trabalho e propiciar a constituição do cidadão, não há mais como negar a necessidade da apropriação pela instituição escolar dos meios tecnológicos. É com essa visão que um grupo de professores da escola estadual Dona Helena Guilhon tem caminhado rumo à inclusão digital. O objetivo não é só ensinar informática. Para além disso, é fazer com que alunos tomem o computador e a internet como os mais importantes e eficientes instrumentos de busca e construção do conhecimento. E para isso, o computador deve passar a ser visto pelo aluno como mais do que um simples aparelho que promove a interação interpessoal via "salas de bate papo" ou "MSN". A caminhada não é fácil nem célere. Não obstante as dificuldades, já demos os primeiros passos: implantação de um projeto de gestão pedagógica do Laboratório de Informática da escola, cuja execução será efetivada por professores lotados especificamente para esse fim; curso de formação continuada em informática para professores; planejamento do uso do laboratório de informática por alunos e professores; criação do blog da escola; e o aproveitamento dessas ferramentas por projetos a serem executados na escola. Sem dúvida, muito ainda há que se fazer. Contudo, os primeiros passos os professores do Helena Guilhon já trilharam nessa caminhada, que é um estimulante e prazeroso desafio".

Profº Wladimir é professor de Língua portuguesa de nossa escola, e gentilmente colabora com a revisão ortográfica das matérias do blog.

Para ver a matéria completa publicada em nosso blog, click aqui

25 janeiro, 2009

CONTINUAÇÃO DO CREDENCIAMENTO PARA FME

O credenciamento para o FME(Fórum Mundial da Educação) começou dia (25/01), à partir das 10 h, no Hangar.

No dia 26(segunda) o credenciamento continua no hangar à partir das 07:00 h. Não deixe para chegar em cima da hora, afinal, são 9000 inscritos .

CONCLUSÃO DO CURSO DE 40h .


Vinte e sete pessoas, entre professores e técnicos, concluíram o Curso de Introdução à Informática na Educação, com carga horária correspondente a 40 h, realizado na Escola Helena Guilhon. Desta feita, foram estudadas algumas ferramentas do programa "Impress":

  • Inserindo texto, imagens, animações, efeitos de transição de vídeo e
  • Construção de diálogos em quadrinhos.

Os coordenadores da sala de informática, ministrantes do curso, parabenizam a atitude desses profissionais que não mediram esforços para se aperfeiçoarem. Vocês estão transmitindo uma valiosa e importante mensagem à comunidade escolar: o comprometimento com a educação é o que os move e transpõe questões partidárias e econômicas, além de começar com uma atitude bem simples: a disposição em aprender o novo.

23 janeiro, 2009

CREDENCIAMENTO PARA O FME.

Atenção! não percam o credenciamento!

A pedido de alguns colegas que não conseguiram imprimir sua inscrição, enviamos um email para o FME para solicitar maiores esclarecimentos sobre os procedimentos do credenciamento no fórum mundial de educação. Eis abaixo a conversa.

(Eric) - como faz pra confirmar inscrição?, o que vai ter que apresentar para entrar?

(secretaria do FME) O credenciamento poderá ser feito no dia 25/01 (domingo) das 10h às 19h no Hangar, com apresentação de um documento oficial de identificação.

email do fme: secretaria@forummundialeducacao.org

PROGRAMAÇÃO DO FÓRUM MUNDIAL DA EDUCAÇÃO

26/01
Horário: 9h às 9:30h
Chegada/Acolhida Cultural

Horário: 9:30h às 10h
Ato de Abertura
Ana Julia Carepa (Governadora do Pará)
Iracy Gallo (Secretária de Estado de Educação)
Representante do Comitê Organizador
Representante do Conselho Internacional

Horário: 10h às 12h
Conferência 1: "Educação, Transgressão e Construção da Cidadania Planetária"
Marina Silva (Senadora)
Leonardo Boff (Teólogo)
Moacir Gadotti (IPF)
Lucia Stumpf (UNE/OCLAE)

Horário: 14h às 19h
Plenárias dos Eixos Temáticos
Eixo 1: Educação, Desenvolvimento e Economia Solidária
COORDENAÇÃO: João Cláudio Arroyo (FAM) e Aléssio Surian (CI-FME Itália)
SISTEMATIZAÇÃO: Armando Lirio (UFPA), Graça Silva (UEPA), Ronaldo Araújo Lima
(Seduc)

Eixo 2: Educação Cidadã e Ética Planetária: Inclusão e Diversidade
COORDENAÇÃO: Wilson Barroso (Seduc) e Leslie Toledo (CI-FME Espanha)
SISTEMATIZAÇÃO: Helena Rocha (IFET), Zélia Amador (UFPA), Ivanilde Apoluceno
(UEPA), Tania Guerra (CI-FME Brasil)

Eixo 3: Educação, Direitos Humanos, Cooperação e Cultura de Paz
COORDENAÇÃO: Paulo Weyl (UFPA), Beatriz Gonzalez Soto (CI-FME Colombia)
SISTEMATIZAÇÃO : Reinaldo Pontes (Unama), Luiz Romano,

Eixo 4: Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade
COORDENAÇÃO: Jaqueline Freire e Maria da Graça Bollman (CI-FME Brasil)
SISTEMATIZAÇÃO: Romier Souza (Agrotécnica), Saint Claire Trindade (UFPA),
Maria Amelia Motta (Ufra)

Eixo 5: Educação de Jovens e Adultos na Perspectiva da Educação Popular
COORDENAÇÃO: Salomão Hage (segov) e Alberto Croce (CI-FME Argentina)
SISTEMATIZAÇÃO: Sonia Santos (Ifet), Adelaide Brasileiro (seduc)

Eixo 6: Educação Emancipatória no contexto da comunicação e das tecnologias
COORDENAÇÃO: Luciana Costa (UFPA) e Albert Sansano (CI-FME - Espanha)
SISTEMATIZAÇÃO: Neusa Neves (Ceama), Bertolina (seduc), Roberto França


27/01
Horário: 8h às 10h
Conferência 2 "Educação, Diálogo e Utopia: Identidades e Interculturalidade"
COORD: José Thadeu (contee)
Carlos Rodrigues Brandão
Cristina Vargas (MST)
Rosani (repres. indígena)

Horário: 10h às 12h
Socialização dos debates nas Plenárias dos Eixos

Horário: 12h às 13h
Painel "Educação de Jovens e Adultos: Rumo a Confintea 2009"

AGRADECEMOS À TODOS OS ESTRANGEIROS E BRASILEIROS QUE ESTÃO CONECTADOS CONOSCO, CERTAMENTE PROCURANDO INFORMAÇÕES SOBRE O FÓRUM MUNDIAL DA EDUCAÇÃO, SEJAM BEM VINDOS. MAIS INFORMAÇÕES, ENTREM EM CONTATO: donahelenaguilhon@gmail.com

21 janeiro, 2009

“FORMATURA DA TURMA 3121”








Os alunos da turma do 3º ano (tarde) da escola Helena Guilhon Mariana, Joelma, Aline, Laiane, Suelem, Necivaldo, Anderson e Angélica comemoraram, na tarde do dia 20/01/2009, a merecida conclusão do Ensino Médio, após três anos de estudos e dedicação em busca do conhecimento. Professores e convidados tiveram momentos agradáveis e ficaram profundamente gratos com a manifestação de carinho dos alunos. Vários professores utilizaram da palavra para marcar aquele momento festivo: Leonor, Cruz, Rosa, Nilda, Almir e Marcilene, que discursou em espanhol para homenagear a turma. Por sua vez, os alunos deixaram para os professores o dizer de Augusto Cury, retirado do livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”:

Homenagem aos Professores

Em nome de todos os alunos do mundo, queremos agradecer todo amor com que trataram até hoje a educação. Muitos de vocês gastaram os melhores anos de sua vida, alguns até adoeceram, nessa árdua tarefa.

O sistema social não os valorizam na proporção da sua grandeza, mas tenham a certeza de que, sem vocês, a sociedade não tem horizontes, nossas noites não tem estrelas, nossa alma não tem saúde, nossa emoção não tem alegria.

Agradecemos seu amor, sabedoria, lágrimas, criatividade, perspicácia, dentro e fora de sala de aula. O mundo pode não os aplaudir, mais o reconhecimento mais lúcido da ciência tem de reconhecer que vocês são os profissionais mais importantes da sociedade.

Queridos professores, o tempo pode passar e nos distanciar, mas jamais se esqueçam de que ninguém morre quando se vive no coração de alguém. Levaremos por toda a nossa história um pedaço do seu ser dentro do nosso próprio ser.

Professores, muito obrigado. Vocês são mestres da vida"



20 janeiro, 2009

INFORMATIVO 2009 (Final)

Continuação do curso de informática para professores e técnicos: 22 e 23/01/2009

Entrega dos resultados da recuperação- 23/01/2009.

Recesso dos professores: 31/01 à 14/02/2009.

Reunião com a direção, professores e técnicos: 16/02/2009

Jornada pedagógica: 19 e 20/02/2009 ////// 26 e 27/02/2009.

Apresentação dos alunos:
17/02/09.(Ensino fundamental)
18/02/2009.(Ensino médio)

Direção

19 janeiro, 2009

DEZ PRINCÍPIOS PARA UM BOM PROFESSOR

Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.

Prof: Vicente Martins

Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:

Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas. A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais nos preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade. Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humana, sua mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educados.

Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10. Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.

Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.


Sobre o Autor: O professor Vicente Martins é graduado e pós-graduado em Letras pela UECE com mestrado em Educação pela UFC. Atualmente, Professor do Centro de Letras da UVA (Sobral, CE).








Colaboração de publicação:

Prof. Esp. Humberto Paiva Brito

Técnico pedagógico

Escola Dona Helena Guilhon


RETROSPECTIVA HISTÓRICA DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL

Desde o descobrimento até os dias de hoje, o Brasil tem sofrido mudanças no seu processo educacional que, ora serve às classes dominantes, ora é usado como meio eleitoreiro e, quase sempre, não serve às reais necessidades do povo brasileiro.

Fazendo uma retrospectiva do processo educacional brasileiro, podemos, nós educadores, observar a corrente pedagógica da escola tradicional que tinha no professor a figura do sabe-tudo, o transmissor dos conteúdos aos alunos, e estes, seres passivos que deveriam assimilar os conteúdos, pelo mestre, repassados. Obviamente, assim se portaram, pois os objetivos educacionais obedeciam a uma seqüência lógica dos conteúdos, não havendo explicitação dos mesmos, uma vez que, por si só, diziam tudo, haja vista a lei em que se baseavam.

Os conteúdos programáticos não eram discutidos por todos, pois o que mais interessava era a quantidade de conhecimentos que eram selecionados a partir da cultura universal acumulada e organizados em disciplinas. A metodologia, como sempre, era centrada na figura do professor que usava aulas expositivas dogmáticas, exercícios de fixação (repetição, leitura, cópias).

Como avaliar este processo educacional? Simples. Eram valorizados apenas os aspectos cognitivos, com ênfase na memorização. Avaliação feita para o professor e não para medir a capacidade crítica-reflexiva do aluno. Desta feita, tínhamos, no final, um aluno que dominava a cultura universal transmitida pela escola. E esta era autoritária! As camadas mais privilegiadas eram as favorecidas, em detrimento da maioria da população pobre e miserável. Sua organização era cimentada em normas e disciplinas rígidas, havendo a hierarquização das funções nela exercida.

Como já dito anteriormente, a população, através de professores, psicólogos e demais profissionais da educação, clama por mudanças que venham satisfazer o contexto da sociedade existente. Neste ínterim, surge a escola Nova, ou tendência escolanovista, que se reveste de uma máscara ideológica para mudar a já calejada tradicional. Vê-se, então, o professor como o facilitador da aprendizagem e orientador do processo, e o aluno como o ser ativo, o “centro do processo ensino-aprendizagem”. Os objetivos educacionais enfatizam a auto-realização do aluno, já que obedeciam ao desenvolvimento psicológico do mesmo. Se a preocupação era com o desenvolvimento psicológico, os conteúdos programáticos passaram a ser selecionados conforme os interesses dos alunos, tendo a metodologia centrada no próprio aluno, tais como: trabalho em grupo/pesquisa; jogos/criativos e experiências diversas. A avaliação correspondia aos objetivos educacionais, pois o que interessava era valorização dos aspectos afetivos (atitudes) com ênfase na auto-avaliação.

Aparentemente, tínhamos o aluno saído da escola como um ser criativo que aprendeu a aprender, um ser participativo e, portanto, confiante em si mesmo. A escola é ,então, proclamada para todos, não havendo classe social discriminada. É a “democracia” implantada, tendo em sua organização o afrouxamento das “velhas” normas rígidas, e as funções, desta feita, confundem-se, ou seja, de todas as reivindicações para uma mudança geral na educação, apenas parte dela foi atendida pelos poderes legislativo e executivo, pois, a tal “democracia” era apenas fachada, e tudo não passou de uma grande “venda ideológica” para uma população que ansiava por mudanças, não só didático-pedagógicas, mas também, sócio-igualitária. Uma sociedade mais justa com os mesmos direitos a todos. E, mais uma vez, a educação é usada pelo poder público sem que venha satisfazer as reais necessidades da população.

Com a revolução industrial e o crescimento do capital estrangeiro no Brasil, a educação sente a necessidade de satisfazer esse mercado crescente com mão-de-obra especializada, mantendo, por conseguinte, o “crescimento industrial” brasileiro. É dada ênfase ao ensino técnico. Há uma proliferação de escolas técnicas por todo o país, no desejo de atender à demanda das grandes indústrias.

O que não podemos perder de vista é que, ao mesmo tempo em que o governo investe no ensino técnico, está também desafogando a grande demanda ao ingresso nas universidades, que, diga-se historicamente, época do golpe militar de 64, em que as forças universitárias eram fortes. Desta feita, diminuindo o contingente universitário e aumentando o contingente técnico, estaria ganhando terreno no campo político. É então dada a largada a uma nova tendência pedagógica, concentrada no “aprender a fazer”. Claro! Só teria sucesso aquele que fosse eficiente e capaz.

Temos então uma organização escolar com o molde empresarial, em que visualiza-se, claramente, a divisão de quem planeja e de quem executa. É praticamente uma sociedade sem escola, pois usa o ensino não formal, o ensino à distância, a tele-educação e seus objetivos educacionais são elaborados a partir das operacionalizações e categorizados pela classificação: educacional e instrucional. Os verbos usados são sempre precisos no comportamento operante do fazer bem feito, com a eficiência e eficácia, com a produtividade do aluno servindo com como formas de avaliação.

Os conteúdos programáticos correspondem às especificações técnicas e aos objetivos previstos, poder-se-ia dizer: qualquer conteúdo, desde que satisfizesse o curso proposto.

O professor tradicional, ou mesmo o facilitador da aprendizagem, anteriormente enfatizado aqui, dá lugar ao professor-técnico, aquele que seleciona, organiza e aplica um conjunto de meios que garantam a eficiência e a eficácia do ensino.

O aluno? Apenas um elemento para quem todo esse material é preparado, sem que possa participar do seu processo seletivo. Quanto à metodologia, é dada ênfase aos grandes meios: recursos audiovisuais, instruções programadas, tecnológicas, etc. Assim sendo, temos o aluno

completo, o aluno eficiente, produtivo e que lida “cientificamente com os problemas da real sociedade brasileira” (grifo meu).

Faz-se necessário ressaltar que as escolas técnicas não foram um mal por si só, pode-se dizer: um mal necessário, haja vista a necessidade de mão-de-obra especializada. No entanto, o Brasil sentiu-se na obrigação de importar professores-técnicos, pois, aqui, não havia técnicos que suprissem essa demanda.

Hoje, o Brasil já possui uma tendência pedagógica mais avançada conhecida por Escola Dialética, Social e outras denominação mais socialistas, em que, diz-se que o relacionamento professor-aluno mudou muito. O primeiro é aquele que direciona e conduz o processo ensino-aprendizagem que, para tanto, necessita ser uma autoridade competente, pois é um educador. O segundo, uma pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinada pelo sócio/político/econômico/individual, pela história da qual ele mesmo é construtor. Uma escola que tem seus objetivos educacionais definidos a partir das necessidades concretas do contexto histórico-social no qual se encontram os sujeitos.

Seus conteúdos programáticos selecionados a partir das culturas dominantes (ciência, filosofia, arte, política), sendo desenvolvida uma metodologia que faz articulação entre professor e aluno utilizando-se de todos os meios que possibilitam a apreensão crítica dos conteúdos.

A superação do estágio do senso comum para consciência crítica é a sistematização dos conteúdos, ou seja, o aluno é avaliado para que sejam detectadas sua mudança de atitude e sua criticidade sobre os conhecimentos adquiridos, porque ele sairá da escola como um dominador dos conteúdos e será capaz de operar mudanças na realidade da qual ele faz parte. Exige-se que esta escola seja de boa qualidade e que sirva para todas as camadas sociais da população como uma organização plantada nos meios que façam com que a escola funcione bem nos seus múltiplos aspectos.

As tendências ou escolas pedagógicas, ao longo dos anos, são a expressão dos anseios da população que luta pela melhoria da qualidade do ensino e uma escola que sirva a todos sem que haja discriminadores e discriminados.

Poder-se-ia dizer que as mudanças foram poucas. Fazendo-se uma breve comparação entre estas correntes filosóficas será notado que os componentes curriculares a cada época mudaram sua postura, mesmo havendo um cunho político-ideológico no estado sobre as leis que regem o sistema educacional brasileiro.

Se hoje temos mais consciência da necessidade desta mudança é porque vimos acompanhando as poucas, mas necessárias, mudanças que ocorreram e que precisam acompanhar a dinâmica da sociedade brasileira e do mundo. O conhecimento não é estanque, ele é dinâmico porque o que hoje é verdade absoluta, amanhã pode se tornar obsoleto. É a ciência em busca de novas verdades, são os educadores buscando uma melhor didática que auxilie no desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

Desde Commenius, considerado o “Pai da Didática”, vimos a ciência avançar no campo educacional. O que não podemos deixar passar sob os olhos atentos é a verdade educacional que ora nos é imposta com seus dirigentes de gabinete planejando uma educação fora das realidades brasileiras, ou seja, um planejamento feito em uma região totalmente diferente das outras e deve, segundo eles, ser aplicado em todas as demais. A leitura da realidade regional deve ser levada em conta, e do planejamento deve-se tirar as linhas gerais adaptando-os aos quatro cantos regionais brasileiro.

Desde o descobrimento até os dias de hoje, o Brasil tem sofrido Isto posto, percebe-se que houve mudanças, mas não corresponderam aos anseios da população. Portanto, faz-se mister preocuparmo-nos com a criticidade dos fatos educacionais para que os mesmos não venham deturpar as reais necessidades do povo brasileiro.

Humberto Paiva Brito é Graduado em Pedagogia pela UEPa (habilitação em Administração Escolar).

Especialista em Metodologia do Ensino da Educação Especial pela UEPa

Especialista em Gestão Escolar pela UNAMA.

È professor da UVA

É técnico pedagógico de Escola Pública


16 janeiro, 2009

INSCRIÇÕES PARA O FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO VÃO ATÉ O DIA 23/01/2009

O Fórum Mundial de Educação é um movimento pela cidadania planetária e pelo direito universal à educação. Constitui-se em um espaço de constante diálogo entre todos os que, no mundo globalizado, levam adiante projetos de educação popular e de enfrentamento ao neoliberalismo, seja em esferas públicas, governamentais ou não, coletivas ou de pesquisa.

LINKS:

INSCRIÇÕES:

  • Os participantes poderão fazer suas inscrições pelo site do Fórum até o dia 23/01 e, presencialmente, no credenciamento, nos dias do evento.

  • Inscreva-se aqui.. Clique em "Participantes dos dias 26 e 27", escolha sua categoria, confirme, abrirá uma página para preencher dados pessoais.

15 janeiro, 2009

ABRINDO CAMINHO PARA A INCLUSÃO DIGITAL FUNCIONAL (I)

O mundo em que vivemos vem assistindo a um verdadeiro deslumbramento pelas mídias, as quais se têm constituído, tempo a tempo, como potentes formadoras de opinião e causado uma verdadeira revolução cultural, pois vêm alterando comportamentos, hábitos e costumes. Além disso, as mídias, em especial a informática, têm influenciado consubstancialmente todos os campos da ciência e do conhecimento humano. O homem contemporâneo a essa realidade se vê obrigado pelas exigências sociais que dela emergem a se incluir no mundo informatizado. Essa necessidade de inclusão – atualmente denominada inclusão digital – tornou-se mister mais pelas reivindicações do mercado de trabalho que por uma aspiração simples e pessoal de adaptação social às necessidades do mundo contemporâneo.

No âmago dessa discussão e considerando o contexto acima delineado, toma-se a instituição escolar pública como figura central no papel do Estado na participação do processo de inclusão digital como instrumento de prática da cidadania. Penso que, se cabe à Escola formar indivíduos para o mercado de trabalho e propiciar a constituição do sujeito cidadão, não há mais como negar a necessidade da apropriação pela instituição escolar dos meios tecnológicos, precisamente o computador e a internet, como ferramentas de construção do conhecimento no processo ensino-aprendizagem.

É com essa visão que um grupo de professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dona Helena Guilhon tem se mostrado interessado em promover uma verdadeira “caminhada rumo à inclusão digital” de seus alunos. Não é nosso objetivo somente ensinar informática, como a priori a expressão “inclusão digital” alude; para além disso, objetivamos fazer com que nossos alunos tomem o computador e a internet como os mais importantes e eficientes instrumentos de busca e construção do conhecimento, isto é, que o computador passe a ser visto pelo aluno mais do que um simples aparelho que promove a interação interpessoal via “salas de bate papo” ou “MSN”, mas como um instrumento de aquisição de cultura. Trata-se, pois, de uma caminhada rumo à inclusão digital funcional.

Essa caminhada a que me referi acima não será fácil e nem célere. Ao contrário, será processualmente paulatina e com entraves vários, e disso temos já consciência. Não obstante as dificuldades, que haverão de ser muitas, o importante é que já estamos dando os primeiros passos da caminhada com medidas como: a implantação de um projeto de gestão pedagógica do Laboratório de Informática da escola cuja execução será efetivada pelos professores Eric e Sidney, lotados especificamente para esse fim; curso de formação continuada em informática na educação oferecido aos professores da escola; planejamento estratégico para o usufruto do Laboratório de Informática por alunos e professores; criação e manutenção do blog da escola, que possibilitará a interação da comunidade escolar e será veículo de divulgação e valorização dos trabalhos escolares realizados por alunos e professores; e o aproveitamento dessas ferramentas por projetos a serem executados na escola, como é o caso do Projeto “A escola da rua: por uma leitura e produção de textos e contextos como caminho para a prática da cidadania”, projeto que supervisiono.

Sem dúvida, muito ainda há que se fazer em busca da otimização da informática como meio de formação cidadã e profissional de nosso alunado, contudo, os primeiros passos nós, professores do Helena Guilhon, já trilhamos e estamos nos propondo a dar continuidade a essa caminhada, que encaramos como um estimulante e prazeroso desafio.


Professor Wlademir Ferreira Filho

13 janeiro, 2009

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS


A notícia saiu no Diário do Pará, de 11/12/2008 (clique na imagem para aumentar)

Eis aqui uma bela iniciativa do Comando da Polícia Militar do Pará que merece todo apoio e elogios da comunidade de educadores: um Blog como veículo para os nossos estudantes da rede pública denunciarem as agressões e abusos de que forem vítimas, bem como relatar algum crime, casos de drogas etc.

Desde sua criação em 1998, que o NTE vem trabalhando na perspectiva da Inclusão Digital como um dos instrumentos de cidadania, e na Formação de Professores para o uso das TIC como propulsora de melhorias no ensino-aprendizagem. E desde que iniciou suas oficinas de criação de Blogs para escolas da rede pública estadual, em 2007, sempre acreditou nos blogs como poderosos auxiliares pedagógico na formação curricular, social e crítica do estudante. Algumas postagens nos blogs das escolas ilustram bem essa condição (Clique no número para ver algumas: 1; 2; 3; 4). Também já havíamos observado o potencial dos blogs das escolas como instrumento de denúncias, tanto por parte de professores, quanto de alunos e seus responsáveis (Clique no número para ver algumas: 1; 2).

O NTE parabeniza a Companhia Independente de Policiamento Escolar (CIPOE) pela brilhante idéia e iniciativa, e espera que os Blogs também sejam ferramentas de promoção de ambiente de paz e tranquilidade no chão da escola.

CONTINUAÇÃO DO CURSO DE 40 H (BOTOSETLINUX)

Comunicamos aos professores e técnicos da escola que a segunda parte curso está marcada para os dias 22 e 23 de janeiro, nos mesmos horários da primeira oficina.

Conteúdo:
  • Apresentação de Slides para "Data Show" (Bastante útil para aulas ou apresentações de projetos) com o programa "Impress".
  • Writer (O que faltou apenas).
  • Algumas ferramentas para blogs.

10 janeiro, 2009

PORTAS ABERTAS EM AÇÃO



O ano novo começou movimentado na escola, o primeiro final de semana de oficinas do portas abertas foi realizada com grande sucesso, apesar do pouco tempo de divulgação. A oficina de introdução a informática foi a mais procurada e teve que fechar com 150 pessoas inscritas. A abertura foi realizada pelo diretor da escola, Edson Mota, que agradeceu a participação da comunidade, ressaltando que no início de março novas oficinas serão realizadas, e que os interessados em ensinar alguma oficina devem se cadastrar junto ao conselho escolar.

09 janeiro, 2009

MATRIZ DE CONTROLE DE NOTAS (EXCEL)



Está a disposição dos professores e secretárias das escolas o mais completo controle de notas feita no Excel pelo Prof. Alberto Gomes do NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) Blog dele.
Para baixar o aplicativo click aqui.
Instruções para baixar:
- Digite as letras de confirmação.
- Click no ícone: faça o download do seu ficheiro aqui.
- Aguarde ser exibido o ícone no final da página: faça o download do seu ficheiro aqui.
- Click nele.
Caso não consiga baixar, solicite diretamente ao email do blog da escola:
Não esqueça de deixar seu recado em nosso mural.
Prof. Eric Ulisses.

06 janeiro, 2009

PRIMEIRAS OFICINAS DO "PORTAS ABERTAS" NA ESCOLA HELENA GUILHON

A Escola Dona Helena Guilhon estará de portas abertas este ano para as comunidades e disponibilizará seu espaço, aos finais de semanas, para pequenos cursos e oficinas que serão ministradas pelos "oficineiros", pessoas da comunidade que receberão uma pequena ajuda de custo de 5 reais por hora-aula. Trata-se do Programa Portas Abertas, projeto de iniciativa do governo do Estado para atingir vários objetivos, dentre eles: envolver mais escola e comunidade, dar uma opção de lazer e aprendizagem a vários segmentos etários, como idosos, jovens e crianças, ou seja, abrir não apenas as portas no sentido físico, mas as da convivência e da participação para a construção da coletividade.

Confira as primeiras oficinas que iniciarão o programa na escola:


  • Informática Básica.

  • Crochê

  • Práticas esportivas.

  • Iniciação ao teatro.

  • Arte em decor.

  • Pintura em vinil.

  • Confecções em garrafas "pet".

  • Capoeira.

  • Dança de Salão.

Duração: dois meses (Janeiro e Fevereiro).


Dias: Sábados - 08 às 12 h. (Manhã) / 14 às 17 h (Tarde). Domingos- 08 às 12 h. (Manhã).


Data de início: 10/01/2009.


Incrições: pela manhã e tarde dos dias 07, 08 e 09/2009, na Escola.


Mais informações, falar com Prof. Augusto Daniel.


Envie sua sugestão de oficina ou dúvidas para o blog da escola: donahelenaguilhon@gmail.com

Dados da Escola

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio do Estado do Pará, localizada em Belém, no Cj. Satélite WE 5, s/n, fone: 3248-0743, temos 2200 alunos, divididos em 3 turnos, e em média 80 professores. Email do blog: donahelenaguilhon@gmail.com / Direção: Edson Motta/ Vice-Direção: Manhã- Eliana Ferreira , Tarde/ Noite- Alice Carvalho.